Quase quatro da manhã e
eu só queria você aqui. Porque não é normal esses meus pensamentos quererem
sempre se lembrar dos nossos momentos juntos e ainda me fazerem imaginar
se você também pensa em mim. Estranho como tudo mudou tão rápido, mas não
consigo tirá-lo de minha mente com a mesma rapidez. Você se foi como as folhas
de uma árvore, que sempre voltam na próxima estação. Só que as estações viraram
dias, e depois horas, então minutos. E eu só queria dizer que não consigo parar
de olhar para as luzes da cidade imaginando o que você deve estar fazendo agora.
Será que sua insônia
também o ataca nos dias em que você mais precisa dormir? Não consigo mais
contar nos dedos das mãos o quanto você me deixa aflita por ter meu número e
não me ligar. Espero que um dia você assista a um daqueles filmes de romance
que sempre passam à tarde na televisão paga e veja o quanto uma simples atitude
pode transformar um relacionamento. Você sabe que estou pronta para suas exigências,
seus defeitos e sua timidez aparente. E acho que não é novidade que amei tudo
isso em você.
E pouco me importa se
você mora em uma cidade que fica nublada quase o ano inteiro. Porque mesmo eu
amando o sol, eu o trocaria pelo seu sorriso todas as manhãs. Um mês já se
passou, e agora eu só espero pelo dia em que seu número aparecerá na tela do
meu celular. E eu, como quem não esperava isso por dias, falarei da forma mais
natural possível e depois sairei pulando pela casa. Porque, bom, você sabe, um
sentimento me inundou de um jeito que eu não esperava.
Vanessa Esteves
[Escrito às 03:33 do dia 19 de janeiro de 2015.]
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