segunda-feira, 1 de setembro de 2014

(A)mar


Como se precisasse de calma, olhei para o mar. Parecia que ele me entendia, mesmo na sua imensidão. Suas ondas queriam me tocar, queriam que eu sorrisse e me arriscasse em sua frieza. Meu corpo quente, suplicando por um toque carinhoso, pedia para ser levado à areia. Meus pés, agora salpicados por esses farelos ora brancos ora nude, me levaram para conhecer essa sensação de ser amada pelo mar.
Sendo assim, entendi que, quando adicionado um "a" na frente da palavra mar, isso pode até significar um sentimento sem limites, mas ambos têm praticamente as mesmas características: são em alguns momentos calmos e em outros agitados.


Vanessa Esteves

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