domingo, 10 de agosto de 2014

O ato de amar


Não vejo problema em ser solteira. Faço parte do clube das garotas que nunca namoraram na vida, admito. E apesar dos meus "apenas" 17 anos, acreditarei até o fim que encontrarei uma pessoa capaz de me completar. Sim, já escrevi um texto sobre isso, mas acho um assunto que nunca se tornará repetitivo.
Tem gente por aí que espera pelo grande amor da sua vida, enquanto outras namoram apenas para não se sentir solitárias, ou outras que insistem no "pegar sem se apegar". Não que eu ache extremamente correto esses três tipos de pessoas, mas cada um escolhe o que quer para sua vida. O problema é quando ela não sabe quais são as consequências que isso pode trazer.
Vivemos em um mundo onde muita gente mendiga por amor, seja na esquina, na padaria, no outro lado da rua ou em qualquer lugar que seja. E mesmo que esse sentimento não tenha uma definição correta, todos querem sentir o famoso "borboletas no estômago" e contar as horas para se encontrar com a outra pessoa.
Mas sabe, há muita gente no mundo namorando por status, interesse, para não sentir a solidão atacando ou para ter uma boca para beijar, e até os que namoram para deixar sob o pano que beijam a primeira garota que vêem pela frente na balada enquanto a namorada espera em casa para os fazerem felizes por mais tempo. Idiotas são essas pessoas que dizem "eu te amo" sem ao menos saber o peso que essa pequena frase tem. 
O amor já se tornou desculpa para não sair de casa, parte de muitas músicas, inspiração para muitas poesias, e ainda são poucos os que sabem quão valioso esse sentimento é.
Falar ao primeiro que passar na sua frente que o ama é uma prova de ignorância pessoal. Amar é um processo lento, demorado, complicado. Com o coração aberto, em busca de uma relação saudável, é que poderemos, um dia, provar esta indescritível sensação - o amor. E quem impede que seja um daqueles de cinema?

Vanessa Esteves

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