segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

No meio de uma explosão de cores


A temperatura elevada, o céu com ausência de nuvens, as pessoas de roupa branca, o sorriso estampado no rosto. A fila gigante, as risadas, a correria para entrar antes da primeira explosão de cores e a felicidade em receber os primeiros pós coloridos na entrada. O brilho nos olhos em ver todo mundo se divertindo, rindo, tirando fotos, cantando, dançando, pulando, vivendo. 
A primeira contagem regressiva, as músicas animadas, a tão esperada explosão e todos ficando coloridos. O sol batendo no rosto, as cores derretendo, mas mesmo assim a alegria contagiando a todos. E não importava se tudo parecia lama, se todos estavam sujos, se as pessoas estavam cansadas. Era tudo diversão, alegria, um dia que não voltaria mais.
Crianças, adolescentes e adultos foram invadidos por cores que não são vistas, cores que não sairiam nem com a melhor lavagem. Cores que impregnam na alma e não saem mais. Algo como felicidade, amor, amizade, tudo isso junto e misturado e bem posicionado num lugar do corpo que não teria saída.
As pessoas, incluindo eu, decidiram ser felizes, viver a vida da forma mais intensa possível. Porque eu e todas elas percebemos que a vida é única e devemos aproveitá-la ao máximo. E quer saber? Eu fiquei muito feliz no meio de uma explosão de cores. Viajei ao infinito e me senti uma pessoa diferente. Senti, naquele dia, que a minha vida está valendo a pena. Está valendo a pena viver. 

Vanessa Esteves

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